Sou estudante de Jornalismo, no IPA, produzo matérias, reportagens, edito textos, mas enfim chegou a hora de entrevistar. Visando traçar perfis de pessoas, resolvi ir de encontro a um morador de rua. Não fui com roupas nem tênis de marca. Queria por um momento sentir tudo que ele sente, todos os dias. Então fui de camiseta regata, calção furado e chinelo. O rapaz, cujo nome, não irei expôr, tinha um semblante triste, faminto e estava com muito frio ( 10h, 7° C).
Feita a entrevista, senti a necessidade de ajudá-lo. Toda a história dita, o sofrimento da madrugada gelada, aquilo me abateu profundamente.
Venho por meio deste dizer criar a campanha "Doação Solidária".
Vamos pensar mais naqueles que nada tem, que passam frio todas as noites, enquanto estamos no Facebook debaixo de uma cama boa e aquecida. Não nos custa nada minimizar um pouco o sofrimento daqueles que não tem à quem acolher.
Funciona muito simples: vai no teu armário, olha quanta roupa boa tá jogada, amassada e tu nem mais vai usar, por quê não doar? A gente se reúne na redenção, ou se quiser, faça por conta própria, e vamos ajudar, dar as roupas a essas pessoas.
Não temos a noção do que é passar a noite embaixo de uma marquise, com uma coberta chula, ou jornal pra enfeitar de cobertor, se nossas autoridades não colaboram com os excluídos, nós como sociedade devemos e temos esse papel.
Partiu?
Érik Pastoris (erik.0391@hotmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário