sábado, 28 de julho de 2012

Mudanças amiguinhos

Caros amigos, a partir de hoje, o Blog do Kinho será redimensionado para o Wordpress. Esta página do Blogger não ficará esquecida. Em breve, terá novidades.

Acesse Blog do Kinho no Wordpress.

Abraço.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Agostinho Carrara enlouquecido



Férias, pernas pro alto, nada para se fazer. Época para ver televisão, filme na 'Sessão da Tarde', descansar e etc. No entanto, me peguei assistindo esse vídeo, do Programa "Na Moral" da Rede Globo.

Mediado por Pedro Bial e com Pedro Cardoso, intérprete de Agostinho Carrara seriado 'A Grande Família', o dono da maior agência de paparazzi do Brasil e a atriz Dira Paes como convidados especiais, a atração global debateu sobre a evasão e a invasão de privacidade. O vídeo de 7 minutos mostra Pedro Cardoso dando uma aula de moral, exclamando verdades e mentiras a cerca dos paparazzi e a mídia pública. Sobrou até pra Vênus Platinada.

Vale a pena conferir. Abraço.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A inesquecível Barriga do Senhor noite

Emocionante. Indescritível tudo o que aconteceu ontem à noite no Opinião. Palavras não cabem, sentimentos, transbordam. Frente a frente com o ídolo. Vê-lo em tamanho real. O personagem sai da televisão e invade o meu coração.

Esse é Edgar Vivar, um senhor de 63 anos, que pulava, dançava e cantava como um menino, afinal velhice não significa nada e a juventude volta sempre outra vez, né?

Ele provou para todos que a juventude está em nossos corações. Emocionou os presentes com homenagens  aos integrantes do seriado 'Chaves', sendo obviamente os mais aclamados pelo público Roberto Goméz Bolaños e Ramón Valdez, o eterno Seu Madruga.

Não há muito o que se dizer. Apenas, vejam o que levou até os seguranças as lágrimas.

Abraço.


A estreia do Capitão Planeta



Domingo lindo em Porto Alegre. Todos se dirigiam ao Parque Marinha para ver o por-do-sol nas águas calmas do Guaíba. Perto dali, na beira do rio, Fernandão dava as ordens e estreava com o pé direito na casa-mata colorada.

A sonora goleada de 4x1 frente o lanterna do campeonato Atlético-GO escanteia problemas e evidencia soluções. Élton, Dagoberto, Jajá e Fred fizeram os gols da partida, com Reniê descontando para os goianos.

O 'capitão Planeta' promoveu muitas mudanças na equipe. Sem jogadores importantes devido a convocação de Oscar(vendido ao Chelsea e não volta mais) e Damião às Olimpíadas, Nei e Kléber machucados e D'Alessandro suspenso, a equipe foi a campo com Bolívar na zaga, três volantes no meio - Ygor, Élton e Guiñazu - e Jajá, como atacante.

O primeiro tempo acabou empatado em 1x1 e a estratégia não deu certo. Faltou efetividade no ataque, Élton, aparecia constantemente no ataque como elemento surpresa e até fez o primeiro gol da equipe e além de boa participação na segunda etapa como lateral, já que o jovem meia Otávio entrou no lugar de Édson Ratinho, mas era pouco.

O segundo tempo tempo iniciou e o Inter foi totalmente diferente. Logo fez o segundo gol com Dagoberto, após cruzamento rasteiro de Fabrício. Jajá e Fred aumentaram o placar para delírio da torcida, fazendo aquilo que o técnico havia pedido antes de iniciar a partida: jogar com prazer.



Jajá e Dagoberto foram bem no ataque. Ygor foi um verdadeiro cão de guarda a frente de uma zaga experiente e sem vigor para encarar os adversários cara a cara. Fred e Fabrício mais uma vez aproveitaram bem as oportunidades e cavaram, definitivamente seus lugares na equipe.

Fernandão deve dar ao novo candidato a ídolo Forlán, a faixa de capitão, quando esse estrear no sábado frente ao Vasco. O desequilíbrio emocional de D'Alessandro não agrada ao novo comandante. Com a entrada do uruguaio, o Internacional tem apenas a ganhar. Ele supriria a falta do camisa 9 no elenco colorado, sendo municiado por Jajá e Dagoberto pelas pontas e Fred ou D'Ale, pelo meio.

O elenco, é bom. As ideias do novo treinador, idem. Agora é tempo para trabalhar e encarar o desesperado Figueirense de Loco Abreu no Orlando Scarpelli no meio da semana e garantir mais três pontos, rumo ao G-4.

sábado, 21 de julho de 2012

É amanhã! Seu barriga em Poa



São poucas as palavras e muitos são os sentimentos contidos nelas.


Dentro de 24 horas, estarei realizando um sonho de infância. Muitas crianças e porque não adultos, gostariam de estar no meu lugar. É um privilégio sem tamanho saber que amanhã, às 20 horas, estarei em frente ao grande Zenon Barriga y Pesado. A emoção toma conta de um coração que cresceu e se emocionou ouvindo os clássicos 'tchuin tchuin tchun clain' e 'boa noite vizinhança'.

É noite de pagar o aluguel, amiguinhos!

Um abraço a todos.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fernandão, Arena, Seleção Olímpica e muito mais!



Cai Dorival Junior, Fernandão assume o cargo de treinador no Inter. Odone confirmando o Hamburgo como primeiro adversário da nova casa gremista, Brasil Olímpico vence fácil os donos da casa e Falcão demitido do Bahia. A sexta-feira foi agitada no mundo do futebol.

A casa caiu pro Dorival. Uns dizem que a campanha irregular se deve pelos demasiados desfalques, outros, pela incapacidade de liderar do ex-técnico colorado. Certo mesmo é que a direção acertou ao demiti-lo, resta então, dar respaldo ao novo treinador, o eterno ídolo Fernandão. Dentro das quatro linhas, um gênio, pensador como poucos, vejamos se repete como técnico agora. Boa sorte ao novo comandante.

Outro ídolo máximo da torcida, Falcão, foi demitido no Bahia. O 'Rei de Roma não repete o mesmo sucesso que teve como jogador, tenista e comentarista. Apesar de ser bicampeão estadual nas últimas duas temporadas - Inter/2011 e Bahia/2012 - Falcão coleciona fracassos, teve em suas mãos dois bons elencos e com eles, naufragou. Para o seu lugar assume Caio Junior, ex-treinador gremista, demitido após início de temporada conturbada e oito jogos que nada convenceram a torcida e o presidente Paulo Odone.
 
Esse mesmo, após inúmeras especulações envolvendo Mazembe, Bayern de Munique, confirmou o Hamburgo como primeiro adversário gremista na Arena. A ideia ficou muito clara: nada como trazer a nova casa o time que 30 anos antes, fora derrotado no Japão sagrando o Grêmio, campeão do mundo.

Campeã do mundo e olímpica, é isso que Mano Menezes e o país inteiro esperam de nossa seleção. Faltando pouco menos de uma semana para a estreia nas Olimpíadas de Londres, o Brasil derrotou sem grandes dificuldades os donos da casa, que tinha como grande destaque Ryan Giggs pelo placar de 2x0, gols de Sandro e Neymar, de pênalti. Atuação convincente e segura, todos jogaram o suficiente para bater uma Grã-Bretanha que terá dificuldades para passar da fase de grupos. Independente disso, a seleção tem que comer muito feijão com arroz para desbancar a favorita 'Celeste Olímpica' de Cavani e Suárez.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Linkin Park anuncia show em Porto Alegre




Esta quinta-feira jamais será esquecida pelos fãs brasileiros da banda norte-americana Linkin Park. A produtora Time for fun anunciou que a turnê do novo álbum "Living Things" irá passar pelo país com quatro apresentações no mês de outubro. Porto Alegre fechará - e com chave de ouro - a passagem de Chester Bennington e Mike Shinoda pelo Brasil com show marcado para 11/10 no estádio do Zequinha (Passo D'Areia).

As outras apresentações ocorrerão em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba nos dias 07, 08 e 10/10, respectivamente.

A pré-venda dos ingressos na capital dos gaúchos inicia no dia 1° de agosto.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Bem feito: Anatel proíbe venda de chips da OI, Tim e Claro



Enfim alguém rogou por nossas preces. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) decidiu punir as operadoras de telefone OI, Tim e Claro devido ao alto número de reclamações dos consumidores no PROCON, por conta da qualidade do sinal ( muitas vezes precário) e um péssimo atendimento. Com isso, as empresas estão proibidas de vender novas linhas telefônicas, assim como fornecer serviços de internet 3G.

O sentimento de vingança ecoa no meu coração, finalmente alguém tomou uma providência quanto à isso. Atire a primeira pedra quem nunca perdeu horas no telefone tentando cancelar uma linha, ou então, cobrando por um plano que a operadora dizia existir... mas só dizia.

Temos que esperar os novos capítulos dessa novela, acreditando que no futuro, toda essa intervenção reflita em lucro para nós, afinal, ninguém merece continuar sendo mal-tratado e enganado por essas operadoras.

Para quem não entendeu, segue a notícia no Portal R7. Abraço.

sábado, 14 de julho de 2012

Forlán e Elano: erro ou acerto?




A dupla Gre-Nal vem se reforçando com jogadores renomados internacionalmente. Após muitas especulações, o colorado anunciou o uruguaio Diego Forlán, melhor jogador da última Copa do Mundo que estava na Internazionale de Milão. Enquanto que no tricolor, a bola da vez é a troca entre o argentino Miralles e o meia Elano, do Santos, e com passagem marcante pela seleção Brasileira na era Dunga. Entretanto, a idade avançada dos atletas - 33 e 31 respectivamente - seguido de atuações nada convincentes nessa temporada preocupa as duas torcidas. 

O blog questionou os torcedores de Grêmio e Inter para saber um pouco mais da opinião deles em relação a esses mais novos reforços.

"O Elano não está em sua melhor fase e o torcedor tem que entender isso.”



A gremista Mariele Barp de 17 anos, é aluna do curso de Ciências Biológicas da UPF. Fanática pelo seu time, ela exalta a qualidade do novo reforço, mas é cautelosa quanto ao seu rendimento. “A qualidade dele é inquestionável, é um grande jogador, o mais importante é não esperar o ‘curinga da vila’ que encantava o Brasil. O Elano não está em sua melhor fase e o torcedor tem que entender isso.”

Apesar disso, Mariele acredita que o tricolor gaúcho só tem a ganhar com ele. “É um reforço de peso, vai somar qualidade, tem experiência, sem falar na tranquilidade que ele tem. Se conseguir mostrar seu futebol, o elenco ganha muito com ele.”

                                                                 "O Brasileirão é nosso!"


Já o colorado e estudante de Física da UFRGS, Luan Lima, é mais otimista que a gremista Mariele. 
Ele diz estar louco para ter no mesmo time, estrelas como Oscar, D’Alessandro e Forlán.  “O Inter tem o melhor meio e ataque do Brasil, nenhum time se dá ao luxo de ter Dátolo e Dagoberto como reservas de Forlán e Oscar”, entretanto, ele só pensa em usar o novo reforço como alicerce para não deixar o Timão, ser bicampeão Brasileiro. “O novo atacante colorado será muito mais útil e eficaz na luta para desbancar o Corinthians e ganhar o brasileiro, eles já ganharam a Libertadores, o Brasileirão é nosso!”.

Independente da idade avançada, ou do atual momento não ser o melhor para ambos os jogadores, o futebol gaúcho ganha muito com essas novas aquisições. Elano é o terceiro homem de meio campo ideal para um Grêmio que conta com o ótimo volante Fernando aliada a experiência de Zé Roberto, e Forlán, é a peça de reposição perfeita para um Internacional que pode em breve perder Oscar e Damião para o mercado europeu e mesmo assim, almeja o título nacional e a Libertadores 2013.


Um grande abraço e bom final de semana a todos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Globo Corinthiana?



Acompanhamos nas últimas semanas e principalmente, nas últimas horas o envolvimento da Rede Globo de Televisão na cobertura da grande final da Taça Libertadores da América entre Corinthians e Boca Juniors com grande repulsa.

Fantástico exibido ao vivo do Pacaembu, Profissão Repórter acompanhando a caravana da "Fiel" rumo à Buenos Aires no 1° jogo da decisão, fora matérias e especiais sobre a "grande noite de quarta-feira", tudo isso, chateia o telespectador não é verdade?

Ficamos pensando: porquê quando o Grêmio foi finalista em 2007 contra o mesmo Boca, não teve toda essa repercussão? E o que dizer da conquista histórica do Inter em 2006, frente o São Paulo, atual campeão do mundo e meses mais tarde, a final do Mundial contra o todo poderoso Barcelona de Deco e Ronaldinho? A cobertura, não chegou nem aos pés do que vemos hoje.

A raiva e a vontade que o Corinthians seja humilhado em casa, toma conta de nossos corações. Já os torcedores finalistas, adoram ver casos e mais casos de amor ao time, de pessoas que deixam suas famílias e empregos em São Paulo, em detrimento da paixão ao esporte. E é exatamente isso que a Vênus Platinada deseja.

A Globo lucra com o nosso amor e ódio.

É muito simples, o Corinthians é um time amado e reconhecido por ter uma nação de torcedores Brasil afora. Grêmio e Inter, infelizmente não. A publicidade gerada por tal jogo, se deve única e exclusivamente por isso, pela audiência. Corinthians dá pontos no Ibope nacional, cada ponto, representam cifras e mais cifras para a família Marinho.

A manchete foi feita em nossas cabeças. O marketing, também. "Hoje à noite será o enfrentamento entre o multicampeão com jogadores de renome como Riquelme e Santiago Sílva contra os operários corinthianos e o sonho de ser campeões pela primeira vez".

Portanto, devemos parar e pensar que a Globo apresenta o que e quando lhe convém. Será que nesses dias onde houveram milhares de reportagens a cerca da partida, o Brasil parou?

Os casos de corrupção cessaram, acidentes nas estradas não aconteceram, assaltos, estupros, assassinatos inexistiram? Obviamente que não.

O que nos resta é acompanhar essa patética compra de nossa audiência e esperar que o Corinthians afunde e apodreça junto com essa grande emissora que manda e desmanda no Brasil.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Abuso de autoridade?




Eu não gosto de espraiar ou compartilhar causos pessoais nas redes sociais, mas acredito que isto que lhes contarei, será oportuno para que todos nós possamos fazer uma reflexão.

Quinta-Feira passada, dia 28/06, por volta das 14h, dirigia perto da famosa praça do “beco”, na Avenida Nilópolis. Chegando lá, busquei um amigo meu, negro, que jogaria comigo na Planet Ball às 15h. Como iria encontrar outro conhecido antes de ir ao jogo, este meu amigo ficou na parte de trás do carro, invés de se sentar no carona, para que não houvesse aquele famoso “senta, levanta, puxa o banco e entra no carro” e fosse tudo mais simples. No entanto, a polícia pensou diferente.

Seguia livremente pela Nilópolis, quando dobrei à direita para entrar na rua Ijuí, logo em minha frente, uma viatura da Brigada Militar(BM) andando a mais ou menos uns 20 km/h. Vendo que ela não sairia daquela velocidade, dei o pisca para ultrapassar, justamente nesse momento, eles ligaram a sirene, fizeram sinal de luz e apontaram a arma para fora do carro.

Sem saber do que se tratava, prontamente encostei o carro. Quatro policiais rapidamente desceram do carro e nos abordaram. Um deles, negro e exaltado, gritava: “sai do carro, sai do carro, mão pra cima, agora, agora!”. Prontamente obedecemos. Ele nos revistou como se fossemos bandidos e tivéssemos assaltado um banco, algo do gênero. Não satisfeito com o procedimento, ele simplesmente saiu revirando o meu carro, os bancos traseiros foram tirados do lugar, o porta-malas, completamente olhado minuciosamente em todas as partes, assim como o porta-luvas. Os outros três policiais assistiam a tudo na maior calmaria.

Indignado com a situação, perguntei a um desses brigadianos o porquê de tudo isso, ele friamente respondeu: é normal fazermos isso, ainda mais por que está tendo muitos assaltos na região e vocês estavam um dirigindo e outro atrás, isso não é comum”.

Outro brigadiano observava tudo e tentou tirar sarro de nossa cara – tu por acaso é chofer dele? – respondi educadamente, sem perder a calma com um simples “não, vamos jogar bola e já já vamos de encontro a outro amigo, e não há necessidade dele ir na frente, já que outro ali estará”. Ele se calou e o policial que nos abordou, veio a nosso encontro. “Vocês tem passagem pela polícia?” Respondemos que não. Ele viu meus documentos e prontamente fui liberado, sem maiores problemas. O constrangimento a partir dali, seguiu para com meu amigo.

O BM parecia não acreditar que um jovem, negro, não tivesse passagens pela polícia. Após insistir na mesma questão por mais duas vezes, eis que ele resolveu levantar a ficha, perguntando nome, idade, nome da mãe, endereço. Checada e anotadas as devidas informações, resolveu ligar para a sua Central a fim de resolver o impasse por ele criado.

Como não havia conseguido prender ninguém naquela tarde, ele enfim perguntou o motivo de estarmos naquela infame hora, passando em frente à viatura. Expliquei aonde iríamos e ele nos desejou um bom jogo. Os outros, apesar de aparentarem serem mais velhos, nada faziam nem falavam, pelo contrário, pareciam robôs seguindo ordens de alguém tão desprezível quanto aquele ser que atendia por “Anjo da Lei”.

Acabado essa cena de filme Hollywoodiano, fomos embora, cabisbaixos e envergonhados, as pessoas que passavam nos viam como bandidos e certamente, não somos. Nunca bebi, fumei nem cherei, NADA! Não devo nada à sociedade, muito menos a BM. O que me intriga são os reais motivos disso tudo. Será realmente que a polícia olhou para nós e percebeu que representávamos perigo para a cidade? Seria mais um caso de racismo? Afinal, ficha alguma foi levantada sobre mim, quanto menos perguntas indiscretas e indecentes do tipo ”tu usa drogas?”.

Não, não posso acusar nem julgar ações de X ou de Y. O que posso fazer é refletir sobre tudo isso. Fui vítima do sistema, quem era pra me proteger, me atacou. Tudo aquilo que acreditava piamente de que a polícia ali estaria te amparando e auxiliando quando eu mais precisasse, caiu por água abaixo. Afinal uma abordagem desrespeitosa, linguagem chula aliada a uma falta de educação sem tamanho, não era isso que esperava da Brigada Militar.

O que posso dizer a vocês que tiveram a paciência de ler esse desabafo, é que infelizmente, hoje, estou generalizando para um fato isolado, mas perdi total confiança na polícia e afins. Não consigo acreditar em tal instituição que ao invés de proteger, pune quem é correto com assédio moral sem tamanho. O trauma não sairá da cabeça e o rosto de cada um desses seres nojentos, tampouco.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Kinho Entrevista: Tcheco

Hoje amigos do Blog, com imensa satisfação, apresento a vocês entrevista que fiz recentemente com Anderson Simas Luciano, o eterno capitão e ídolo tricolor Tcheco, atualmente no Coritiba. Ele conta um pouco sobre o início da carreira, a passagem marcante pelo Grêmio e os planos para o futuro, já que após as finais da Copa do Brasil contra o Palmeiras, se aposentará. Abraço.



Érik Pastoris: Você tem uma história curiosa no futebol. Apesar de ter sido revelado pelo Paraná, alcançou status nacionalmente pelo Coritiba e antes, teve uma boa passagem pelo Malutron. Como ocorreu tudo isso? 

Anderson Simas Luciano "Tcheco"Como todo ditado popular, "SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRE", mesmo assim consegui ser pentacampeão estadual pelo Paraná Clube jogando praticamente todas as partidas. Fui muito feliz lá nessa época e sou grato também pelas condições de base que eles me deram, mas fiquei triste da maneira que saí, afinal de contas foram quase 15 anos de casa contando com futsal e a maneira que eles me dispensaram não foi das melhores, mas também foi bom para eu poder ver o verdadeiro futebol nos bastidores. Mais tarde soube o por quê me dispensaram, mas prefiro não relatar.

Acabei indo para Malutron, hoje o famoso Corinthians Paranaense, fui campeão brasileiro da série C e com essa boa passagem fui convidado pra ir jogar no Coritiba onde comecei a construir uma historia muito bonita na qual espero finalizar com o titulo da Copa do Brasil.

Érik: E como a torcida rival encara o Tcheco, com respeito ou hostilidade?

TchecoA torcida do Paraná tem muito respeito por mim, até por que quando joguei contra eles, sempre me respeitaram e eles sabiam que nao saí por quê quis e sim por opção da diretoria, tanto que ja fiz uns 5 ou 6 gols contra o Paraná, mas sempre respeitei, aliás, sempre respeitei todas as torcidas.

Érik: Após conquistar a vaga para a Libertadores de 2004 pelo Coritiba, você migrou ao Al- Ittihad, da Arábia Saudita. O que mais te chamou a atenção nessa mudança de vida e como é o futebol no Oriente Médio?

TchecoBom, foi mais um momento difícil, por que não queria ir, mas meus direitos federativos eram do Malutron, acabei indo para um mundo totalmente diferente, mas com uma grande experiência de vida cultural, totalmente diferente em tudo, tudo do que sei à respeito do mundo árabe devo ao futebol, e como clube mais uma curiosidade, acabei indo para um clube que era do povão, em que os diretores não eram príncipes, e para minha sorte peguei uma geração que ficou na história, fomos 2 vezes consecutivas campeões da Copa da Ásia, na qual uma delas nos deu o direito de disputar o Mundial de clubes onde acabamos perdendo pro São Paulo na semifinal por 3 x 2, o placar acho que demostra como foi apertado pra eles e demostra a qualidade do nosso time, na qual não tenho nenhuma duvida que pelo menos 5 jogadores lá, jogariam tranquilo em qualquer time do Brasil.

Tive uma adaptação difícil, mas foi excelente para minha vida, e o reconhecimento que tenho por eles devido minha passagem é algo que me faz pensar que valeu a pena, por todas as dificuldades que passei por lá, amadureci muito como ser humano, certamente ainda voltarei lá para me despedir deles, reconhecimento pelo trabalho não tem preço quando você faz as coisas com o devido respeito também.

Érik: O que te fez encarar o desafio de voltar ao Brasil, em 2006, num clube recém-promovido a primeira divisão, mesmo após ter uma rápida e frustrante passagem pelo Santos em 2005?

TchecoCombinei com o presidente árabe de que se fosse campeão da Copa da Ásia, me liberaria para um time do Brasil, e como fomos campeões, ele cumpriu com a palavra, apesar do medo de eu não voltar, por que muitos jogadores fazem isso, mas cumpri com minha palavra. Não joguei mesmo bem no Santos, acabei tendo uma das lesões mais sérias da minha vida lá, depois retornei pro clube pra terminar o contrato onde fomos Bicampeões e eles queria que eu ficasse, mas não aguentava mais.

Foi quando eu estava no mundial, no Japão e o Grêmio, fez o convite pro meu pai, quando meu pai me perguntou se ele podia assinar, eu mais que depressa, perguntei - quem pai o Grêmio? Ele: isso ai! – eu não acreditei, tinha outros clubes, mas pedi pro meu pai esperar eu voltar.

Em relação ao Grêmio eu disse na hora pro meu pai: assina já, acerta qualquer salário que eu vou. Única coisa que queria era me apresentar no inicio de janeiro, eles queriam que fossem no Natal, mas acabou dando tudo certo, e até hoje eu falo mas sei lá se acreditam e também não estou preocupado se acreditam ou não, eu sempre tive uma simpatia pelo Grêmio, e acabei confirmando tudo quando joguei ai, independente se estava vindo da 2° divisão ou não.

Érik: Qual o gol ou jogo mais te marcou pelo Grêmio?

TchecoPara torcida o gol mais importante foi contra o São Paulo em 2007 na libertadores. Gols fiz alguns importantes, dentre eles vou destacar contra o Palmeiras pelo Brasileirão de 2008, na casa deles, um gol até meio sem querer, mas de uma importância do tamanho do mundo, pra gente brigar pelo titulo, foi muita emoção aquele gol( reveja o gol). Jogo também teve vários marcantes, mas quero aqui destacar contra o Atlético MG, o ultimo de 2008, que precisávamos ganhar e torcer por um tropeço do São Paulo, e assim que o São Paulo ganhou com um gol de 1 METRO impedido( Tcheco se refere ao Gol de Borges contra o Goiás), faltava mais ou menos 3 minutos pra acabar nosso jogo, onde ganhávamos por  2 x 1, e a torcida parou de cantar naquele instante e o Estádio inteiro começou a aplaudir, só de lembrar já me emociono hoje em dia, mas ficou marcante esse momento pra minha vida.

Érik: No Coritiba, em sua volta, você foi bicampeão estadual (2011/12), campeão da série B(2010) e vice da Copa do Brasil (2011). Há que se deve o sucesso do Coxa nessas últimas temporadas?

Tcheco: São vários fatores, entre eles, uma boa administração da diretoria, a forma direta e honesta que se dirigem a nós jogadores, planejamento de contratar quem e em qual posição. Contar sempre com a categoria de base, os jogadores que estão se destacando, achar um treinador que encaixe a filosofia do clube, assim foi com Ney Franco e Marcelo Oliveira, há de se destacar que o Ney só saiu por que recebeu um convite da seleção Brasileira, e tudo isso aconteceu devido à queda para 2°divisão, quando teve aquela pancadaria dentro de campo, mas como na vida, sempre depois de um tombo feio o clube se reestruturou e deu a volta por cima, agora é manter os pés no chão para continuar na mesma linha.


Érik: E agora, na finalíssima da Copa do Brasil, como fica o coração do Tcheco, há poucas partidas de pendurar as chuteiras?

TchecoUm momento difícil de decidir, de se entender, de aceitar, mas o corpo pede, não tem jeito. Têm jogadores que vão mais longe, mas cada um tem sua genética, seu limite, o importante que sei que dei tudo que podia quando jogava, mas estou feliz pôr pendurar as chuteiras num clube grande, com um bom futebol e podendo ser campeão de um campeonato grande. Tem muitos jogadores melhores que eu com menos idade, que estão em clubes que não correspondem com o futebol deles, mas que caíram muito de produção, e por isso se encontram em clubes de menos expressão.

Quem sabe posso repetir o feito do Petkovic, no Flamengo em 2009, sendo campeão e se aposentando? Vamos ver se seremos merecedor.

Érik: Quais os planos do Anderson Simas para o futuro?

TchecoBom, recebi um convite do Coritiba para ficar no clube, na Coordenação Técnica, entre profissional e amador, mas ainda não sei exatamente minha função, mas pelo convite , me sinto lisonjeado, só de ficar no clube. De qualquer maneira penso em ficar no futebol e poder ajudar de alguma forma, vamos ver o que o futuro me reserva e se preparar para isso enquanto não chega a hora.

Érik: Manda um recado final para os amigos do Blog, Tcheco.

Tcheco: Obrigado pelo espaço, um abraço a todos do sul, sempre um prazer falar com vocês.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Verdadeiro Guerreiro Imortal


            
               “Mesmo na cadeira, pretendo conhecer a Arena”

O acidente de trabalho sofrido por Ayrton Costa, 42 anos, foi um duro golpe em sua vida. A paraplegia provocada por uma queda de 7 metros não tira o brilho no olhar de um gremista ferrenho que apesar das dificuldades, só pensa em um dia voltar a entoar cânticos e gritar pelo seu time do coração nas arquibancadas. Mas esse não foi o primeiro drama na vida deste guerreiro.
                  
                             A mudança nos rumos da vida

Um ano antes da fatalidade, em 2005, ele sofrera dois graves acidentes, ambos em Taquara. “No primeiro estava bêbado, sozinho e sem cinto, caí de um barranco de uns 5, 6 metros, mas nada me aconteceu, só o carro que deu perda total”.
O seu querido Santana Quantum fora substituído por uma caminhonete meses mais tarde, no entanto, o destino quis que o novo carro, tivesse o mesmo destino do antigo. “Foi em um sábado às 3 horas da manhã, voltando de uma festa, estava chovendo e fui passar de uma pista para a outra, perdi o controle do carro. Como estava em alta velocidade, não tive como evitar, capotei, mas sem nenhum ferimento.”

A rotina do gremista apaixonado de Taquara mudou drasticamente há seis anos. Ele confessa que no dia do acidente estava sem equipamento de segurança montando um pavilhão metálico a cerca de 7 metros do chão, questionado quanto à negligência de trabalhar sem nenhum tipo de proteção, Ayrton revela: “minha empresa não me ofereceu nenhum tipo de suporte e ainda quando indagado sobre meu acidente, meu chefe simplesmente disse que eu não quis utilizar os equipamentos devidos”.

O acidente custou duas fraturas na coluna causando paraplegia e deixando movimentos apenas nos braços e cabeça, levando-o a ser mais um entre os 28 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, segundo dados do IBGE.

                            
                                 A triste realidade

Sem dinheiro e inválido, ele se viu obrigado a morar em uma casa com sua mãe e seus dois sobrinhos, e se vendo à custa da aposentadoria que não cobre todos os gastos, Ayrton passa por imensas dificuldades. Como passa a grande maioria de seu dia em uma cama hospitalar adaptada em sua casa, Ayrton contraiu escaras, um tipo de inflamação que ocorre quando não há movimentação dos membros do corpo, logo, seus cotovelos e glúteos estão terrivelmente castigados.

Além disso, ele luta constantemente contra as constantes infecções urinárias que tem. “Elas acontecem subitamente, pois como não tenho sensibilidade do mamilo para baixo, tenho de fazer minhas necessidades por meio de sondas e isso implica em muitas complicações”. Para minimizar as dores, sua família comprou uma cadeira de rodas para que ele pudesse ao menos ficar sentado assistindo aos jogos do seu time de coração e pudesse ter um melhor conforto.

                                   A paixão pelo Grêmio

Apesar de não ter condições hoje de ir aos jogos do Grêmio, em Porto Alegre, Ayrton ostenta o sonho de pisar na nova casa gremista. “Pretendo voltar o quanto antes aos estádios, mesmo estando na cadeira, quero conhecer a Arena”. A leitura e o Facebook são os seus grandes passatempos, e eles estão interligados entre o seu presente e futuro. A partir da rede social, Ayrton conheceu uma mulher, que segundo ele, mudou sua vida. “Camarada não acreditava mais no amor, mas em abril conheci alguém muito especial, sabe de todos os meus problemas e sabe como agir, além de ter muito respeito por mim”.

                                  Planos para o futuro

Com o relacionamento, ele decidiu por escrever um livro, tendo-o como personagem principal, contando sobre as dificuldades diárias do seu tratamento. Ele complementa: “não tenho grandes objetivos na vida profissional, quanto menos para o futuro, mas escrever, é algo fascinante, quero expor ao mundo as dificuldades e preconceitos que um paraplégico enfrenta todos os dias”. Ele ainda não tem nome para o seu livro, mas o empenho de sua companheira e o dele, certamente fará com que Ayrton renove-se e jamais perca a crença que nem tudo está perdido e é possível ser feliz, independente das circunstâncias. 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Dia de Grêmio




Às 21 horas na Arena Barueri, Grêmio e Palmeiras duelam pela última vaga a grande final da Copa do Brasil. O Palmeiras confortável por ter vencido o jogo de ida no Olímpico pelo placar de 2x0 vai de encontro a imortalidade gremista, onde o improvável, não significa absolutamente nada.

90 minutos separam o Grêmio da glória. Ou do abismo. Enfrentar o ferrolho proposto por Luís Felipe Scolari, que tem no jovem zagueiro Henrique ora atuando como líbero, ora como primeiro volante é o grande desafio de Luxemburgo para essa noite.

Em relação a derrota frente ao Náutico, nos Aflitos, no último domingo, o tricolor tem a volta de seu principal jogador: Fernando. Werley e Souza plenamente recuperados de lesão, também vão a jogo. A única dúvida é por conta do esquema tático. Luxa sabe que tem de ir para cima do adversário e por isso, pode manter o time com Miralles, Moreno e Kléber na frente, assim sacando Marco Antônio dos 11 que iniciam jogando.

Já no Palmeiras, a grande novidade fica por conta da volta do "Mago" Valdívia. Afastado da equipe e recluso no Chile por conta de um sequestro relâmpago que sofrera em São Paulo, hoje ele está de volta afim de mostrar a torcida palmeirense que o trauma, é coisa do passado. Luan, machucado, dá lugar ao novo talismã de Scolari, Mazinho. O jogador que entrou em duas oportunidades contra Grêmio e Vasco respectivamente e fez dois gols, é a grande aposta para ajudar Barcos no ataque.

É matar ou morrer em Barueri. Tudo está contra o Grêmio. Placar adverso, time desacreditado e um ataque que a dois jogos não balança as redes. Mas e quem disse que isso importa? A torcida apaixonada jamais deixará de apoiar, mesmo nos momentos mais difíceis e ainda tem Kléber, o grande imortal que certamente dará sua vida em campo.

É hoje, às 21 horas, avante torcida, rumo à final!

Érik Pastoris

(erik.0391@hotmail.com)



terça-feira, 19 de junho de 2012

Pra começar a semana bem... Pearl Jam



Já postei esse mesmo vídeo um tempo atrás, mas vale a pena repetir a dose.

Eddie Vedder e o Pearl Jam, certamente estão na minha lista de inspirações diárias.

Escutem essa voz, simplesmente fantástica.

I still alive baby!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Há 50 anos, Brasil conquistava o bi mundial no Chile


Garrincha, o gênio das pernas tortas era imortalizado em terras andinas.



Djalma Santos, Zito, Gilmar, Zózimo, Nilton Santos e Mauro (em pé). Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo e Zagallo (agachados). Esta era a equipe que levaria o Brasil ao bi.

A Copa do Chile trazia grandes perspectivas à nação brasileira. Eufórica pelo campeonato de 58, a seleção embarcou rumo aos Andes com a certeza de que a Taça Jules Rimet voltaria na mala. E foi exatamente o que aconteceu. O bicampeonato mundial da seleção canarinho acontecia exatamente há 50 anos, o dia 17 de junho de 1962 coroou a equipe que viu Garrincha suprir com majestosas apresentações, a ausência de Pelé, machucado.

O sentimento era de uma seleção imbatível. Jogadores como Pelé, Garrincha, Vavá e Amarildo assombravam as zagas adversárias. O primeiro jogo fora vencido sem maiores dificuldades por 2x0 frente ao selecionado mexicano com gols de Pelé e Zagallo. No entanto, o 2° jogo mudaria os rumos da história daquele mundial.       
                                        
                                  Pelé se contunde e surge a estrela de Garrincha

                                   
                                              Pelé no momento da contusão

Ainda no 1° tempo contra a antiga Tchecoslováquia, Pelé sentiu uma lesão na coxa direita, que o deixaria de fora do resto do campeonato. Como ainda não era permitida a substituição de jogadores, o Rei se arrastava em campo. O jogo acabou 0x0, e os torcedores, apreensivos. Hildebrando Costa, portoalegrense então com 29 anos, conta um pouco do sentimento naquele dia. “Quando Pelé se lesionou, lembro que todos estavam apreensivos, apesar de termos Garrincha, Zito e Didi, ninguém acreditava no bi sem ele”. Porém, o “anjo das pernas tortas” ditaria o ritmo dali por diante.

Logo no jogo seguinte, Garrincha foi brilhante ao ajudar Amarildo, o substituto do Rei, marcando os dois gols da vitória por 2x1 contra a Espanha, em jogo marcado pela genialidade da “Enciclopédia do futebol” Nilton Santos, que ao cometer pênalti, deu um passo para fora da grande área, enganando o juiz, que assinalou falta para os espanhóis. O Brasil estava classificado as quartas e enfrentaria a poderosa Inglaterra, que quatro anos mais tarde, também se sagraria campeã mundial.
                                                 
                                              O drible desconcertante em Garrincha

                                              

Os espectadores do estádio Sausalito, em Viña do Mar, viram um baile naquela tarde. Garrincha colocou para dançar a zaga inglesa durante os 90 minutos. O que era para ser um jogo de extrema dificuldade fora reduzido a um show inesquecível na memória de  Hildebrando. “Gostava muito de vê-lo jogar no Botafogo, mas o que o “anjo” fez naquele dia, jamais me esquecerei, os ingleses até hoje estão procurando a bola”, brinca. Garrincha duas vezes e Vavá garantiram a vaga nas semifinais, com Hitchens descontando para os ingleses.

O que ficará marcado para todo o sempre naquele dia foi a invasão de um cachorro no gramado. O Chile é reconhecido mundialmente por ter muitos cães vivendo nas ruas, pois estes são sensíveis a abalos sísmicos e podem prever tais tragédias. Eis que um desses invadiu e rodou o campo inteiro correndo, todos tentavam pegar o cachorro, sem sucesso.

Antônio da Silva, gaúcho de Taquara, aos 80 anos ainda é nostálgico quanto ao acontecimento. “Garrincha foi tentar pegar o cachorro e tomou um drible capaz de causar inveja a qualquer amante do futebol, foi demais!” exalta.

Até que Garrincha foi de encontro a ele e tomou um drible capaz de causar inveja a qualquer amante do futebol. Assim como entrou, o cão saiu, sem que ninguém o capturasse, causando verdadeiro alvoroço no público que se divertia com a situação.
                                       
                                 Cautela nas semifinais contra os donos da casa

Viña del Mar que acompanhava a seleção desde o início da competição agora dava lugar a  Santiago. O Brasil enfrentaria o Chile, de olho na vaga as finais. Toda a precaução era necessária para esse jogo. Com medo de fraudes e infecções intestinais causadas por sabotagens, os médicos da seleção se recusaram a oferecer aos jogadores comida e bebida disponíveis no hotel, sendo eles mesmo responsáveis pela compra e produção dos alimentos aos jogadores.

A partida disputada no estádio Nacional na capital chilena tinha ares de decisão. Os torcedores locais, grandes admiradores do futebol tupiniquim, se viam em uma tarde melancólica. “A expectativa dos chilenos era de encontrar o Brasil na final, e não antes, por isso, um sentimento de tristeza tomava conta do país naquele dia”, ressaltou Hildebrando.  Iniciada a partida, Garrincha foi caçado, hostilizado, intimidado e intimado pela zaga chilena que não tinha pena de bater sem pudor. 

Ainda sim, marcou duas vezes, com Vavá e Amarildo completando a goleada de 4x2. No término da partida, cansado das agressões sofridas, Mané Garrincha revidou desferindo um soco em seu adversário sendo expulso e causando posteriormente, uma das maiores polêmicas da história das Copas. Agora, o Brasil teria pela frente novamente a Tchecoslováquia.

                            Manobras políticas nos bastidores e Garrincha na final
 Acabada a partida, os dirigentes brasileiros, indignados em ver Garrincha apanhar durante os 90 minutos e vê-lo expulso por revidar, foram de encontro ao arbitro, na saída para o túnel. O peruano Arturo Yamazaki se viu num beco sem saída. Os cartolas brasileiros subornaram o juiz, desaparecendo com a súmula e assim, Garrincha, “liberado” para jogar a finalíssima.
                                  
                                        A consagração da geração de 58 no Chile

                            
                                   O capitão Mauro repete o gesto de Bellini em 58

Aquele 17 de junho ficará marcado na memória, ao menos de Ayrton Souza. Oriundo da capital, ele conclui: “Era pequeno, tinha oito anos, minha primeira Copa, foi uma emoção ouvir as narrações fantásticas daquela final”.

Pelé tinha remotas chances de ajudar naquela tarde, mas não o fez, a lesão não curou e povo brasileiro creditava suas esperanças no gênio das pernas tortas. Em uma final difícil, no mesmo estádio Nacional, e com a Tchecoslováquia abrindo o placar, coube a Garrincha reerguer a seleção, em um dia que tudo parecia perdido. Auxiliando nas jogadas ofensivas, deixando adversários estupefatos caídos no chão, Mané construiu as jogadas dos três gols marcados por Amarildo, Zito e Vavá, virando o jogo para um espetacular 3x1. Os chilenos eufóricos vibravam com a atuação canarinho, conta Hildebrando.” Nunca havia visto até aquele momento, tamanho apoio de uma torcida local, tanto na Suécia em 58, quanto no México posteriormente, eles vibravam como se não houvesse amanhã”.

Coube a Mauro, capitão da seleção levantar a taça e escrever mais um capítulo de glórias daquela geração. Muitos deles, jamais repetiram grandes atuações. Garrincha fora um deles. Destruído pelo álcool, ele encerrou a carreira cedo, cabendo a geração de Rivelino e Gérson, comandados pelo Rei, recolocar o Brasil no topo do mundo em 70.

O contestado


Marco Antônio foi celebrado como grande contratação do Grêmio no início da temporada. Vindo da Portuguesa, onde era capitão e ídolo do time, ele foi fundamental no acesso à série A do Campeonato Brasileiro. O jogador vinha com grandes perspectivas de ajudar Douglas na armação da equipe.

Eis que tudo deu errado no planejamento gremista.

Visivelmente fora de peso e com a Libertadores em mente, Douglas rumou ao Parque São Jorge sem deixar saudades na torcida tricolor. Com isso, "Xavi" Antônio, como era conhecido no Canindé, ficou inteiramente responsável em levar o time à frente.

A grande chance de mostrar o seu valor apareceu. O bom jogador sucumbiu aos altos e baixos da equipe.

E a camisa, pesou.

Apesar disso, é o líder de assistências na temporada, com 8 passes para gol, além de deixar a sua marca 3 vezes nas redes adversárias.

O jogador, desgastado pelas críticas, parece não entrar em campo. Suas atuações, cada vez mais pífias, enlouquecem os torcedores, que pedem mudanças.

Zé Roberto, em breve tomará conta do setor, até lá Rondinelly pede passagem. Todavia, Luxemburgo parece não quer ver.

O que o técnico pode fazer por sua equipe e pelo seu atleta é dar um tempo.

Um tempo para que o grande líder e bom jogador que tem dentro de Marco Antônio, desembarque no estádio Olímpico.

Ninguém desaprende a jogar, isso é fato. Entretanto, as vaias e a pressão, levam a desconfiança em si mesmo. 

O número 11 está desacreditado. Abaixou a cabeça para as adversidades.

Luxa tem caráter decisivo nisso. Cabe a ele retirar o jogador e deixar que ele levante a cabeça e mostre-se capaz de guiar o Grêmio rumo a Libertadores de 2013.


Érik Pastoris (erik.0391@hotmail.com)


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Alexandre, o Grande

                               
          Colin Farrell, no épico "Alexandre, o Grande" (2004) 


O dia 13 de junho é uma marcante para qualquer apreciador da História. Em 323 AC., sucumbia frente a uma febre mortal o responsável pela construção de um dos maiores Impérios do mundo antigo. Cordial com os que se rendiam, cruel e inquisidor com quem ousasse se impor perante seu exército. Este era um dos maiores gênios das batalhas, Alexandros III Philippou Makedonon, popularmente conhecido como Alexandre, o Grande.
                                                  Os ensinamentos de Aristóteles
Filho do rei macedônico Felipe II com Olímpia, princesa do Epiro, Alexandre nasceu no ano de 356 AC. na Babilônia. Desde cedo se destacava tanto nas artes marciais quanto por ser um grande domador de cavalos, de tal forma que domou em poucas horas Bucéfalo, seu fiel companheiro nas batalhas que viriam. Admirador da épica Ilíada, de Homero, Alexandre cativou-se pela história de Aquiles e desde então, o tornou como exemplo de vida.
Seu pai incentivou as artes e a cultura na vida do jovem príncipe. Ele atribuiu a Aristóteles, um dos homens mais sábios daquele tempo, a tarefa de educar o herdeiro do trono macedônico. Política, ciências, medicina e história grega foram ensinadas por seu tutor, fazendo nascer dentro de Alexandre um profundo gosto pela cultura helenística, o que levou ele a difundi-la anos mais tarde aos povos conquistados.
                                         A morte de Felipe II e o início do reinado de Alexandre
Devido ao conhecimento adquirido, o jovem Alexandre se encarregava das colônias na ausência de seu pai e com 18 anos, a frente da Cavalaria, derrotou o batalhão sagrado em Tebas na Batalha de Queronéia, depondo a Grécia sobre tutela Macedônica. Durante a cerimônia de casamento de sua irmã, Cleópatra, com o irmão de sua mãe, Alexandre de Epiro, Felipe II foi atingido mortalmente a mando do rei Persa, Dário III, por Pausânias.
Então com 20 anos, Alexandre subiu ao trono e logo teve de conter revoltas internas na Grécia, principalmente em Tebas, onde teve de intervir violentamente, massacrando milhares de Tebanos. Motivado pelas vitorias obtidas, organizou o exército e iniciou a expansão territorial do reino, com um único e ousado objetivo em mente: a conquista da Pérsia.
                                                            As Guerras Persas
 Dário III obrigou o povo a lutar, tendo em suas mãos um exército numeroso, porém desmotivado. Além disso, o rei Persa tinha a seu favor elefantes que serviam de tanques de guerra e carruagens com lâminas pontiagudas e essas, quando em movimento, despedaçava o exército que tivesse pela frente. Para enfrentar tal batalha, Alexandre levou em sua expedição o fator determinante nas conquistas subsequentes: cartógrafos e sábios para estudar o local a ser invadido e programou novas máquinas de guerra como as catapultas, além de aperfeiçoar as táticas de guerra utilizadas por seu pai. No entanto, antes de iniciar a batalha, foi de encontro às ruínas de Tróia, em memória a Aquiles como forma de obter a proteção na "Odisseia" que viria.


 A visita impulsionou o jovem rei, que avançava triunfante em território inimigo, Dário III, temeroso quanto ao futuro do seu reino, foge na batalha de Isso (333 AC.) consumando a derrota frente os invasores. Sua família é feita prisioneira, mas Alexandre trata a todos com cordialidade e respeito. Diferentemente ele fez com a capital do Império, Persépolis. Com espírito de vingança frente à destruição de Atenas 150 anos antes pelos invasores persas, Alexandre mandou incendiar e matar todos que ali viviam. Dali, ele ruma frente à Ásia Menor.
                                        A conquista do Egito e a campanha da Índia
Palestina, Síria e Fenícia são sitiadas e devido ao repúdio que sentiu durante o cerco que durou meses em ambos os reinos, ele manda matar mais de 8 mil pessoas, além de vender como escravas outras 30 mil. O poder de Alexandre aquela altura, já não tinha mais limites e ele só pensava em conquistar o Egito, que ainda estava sob domínio Persa. Ele não encontrou grandes obstáculos e não houvera maiores combates, o povo enxergava-o como um libertador e assim agradecidos pelo feito obtido foi nomeado pelos sacerdotes egípcios Faraó (Deus). Antes de partir em viagem, fundou a cidade de Alexandria, reconhecida por ter a maior biblioteca com cerca de 500.000 exemplares, além do Farol de Alexandria, considerada uma das 7 maravilhas do mundo antigo.
Alexandre então decide invadir a Ásia Central, rumo a Índia, a resistência da população local era fortíssima. Após 3 anos de lutas e massacres, ele conquista uma pequena parte, onde funda a cidade de Bucéfala, em homenagem ao seu cavalo. O exército, cansado dos enfrentamentos ainda tem de enfrentar as adversidades climáticas. Tigres, cobras venenosas e mosquitos surgiam e dificultavam a vida deles na selva, liderados pelo oficial Coinos, eles exigem a volta para Macedônia. Alexandre, desgostoso da decisão do seu exército, acata e mesmo em contragosto, bate em retirada.
                                         A morte de Alexandre e o seu legado
Na volta para casa, Alexandre pretendia invadir a Arábia antes de chegar na Babilônia. Seu plano não se concretizou, e ele nunca voltou a ver a sua terra natal. O tão aclamado conquistador acabou por padecer repentinamente aos 32 anos, ao contrair uma febre que nenhum dos seus médicos soube explicar e curar. Com sua morte, seu Império foi divido entre os generais de sua confiança, mas pouco a pouco, os povos conquistados foram recuperando a sua soberania por meio da força. Ele teve 2 filhos, um com uma concubina e outro com a princesa da Pérsia, Státira, filha de Dário III.
Em 12 anos de reinado, Alexandre dominou boa parte do Oriente, além de Egito e Grécia, sendo o maior Império de seu tempo. Além disso, deu liberdade de culto aos deuses dos territórios conquistados, difundindo o pensamento grego entre eles, fazendo nascer desta mescla entre Ocidente e Oriente a cultura Helenística e inspirou Júlio César no seu modo de governar o maior Império de todos os tempos, o Romano.